Dedo Em Gatilho
A tenossinovite estenosante dos flexores da mão, popularmente conhecida como dedo em gatilho, é uma das causas mais comuns de dor, edema e perda da função das mãos, acometendo com mais frequência o polegar e o dedo anelar da mão dominante. É mais frequente em adultos do sexo feminino, durante a fase da menopausa, e a causa permanece desconhecida. Acomete também homens ou até crianças, porém em menor proporção. Tal condição ocorre devido à desproporção entre o tendão flexor e a polia (túnel por onde passa o tendão), quando há formação de nódulo no tendão no nível da articulação metacarpofalangiana, resultando em ressalto e/ou dor ao encarcerá-lo durante a flexão e extensão do dedo.
Os sintomas podem variar desde leve desconforto, até, em estágio mais avançado, deformidade fixa, necessitando de manipulação para alcançar a movimentação completa. Geralmente o primeiro movimento pela manhã é o mais doloroso. Existem diversas condições secundárias que podem ocasionar o dedo em gatilho, tais como artrite reumatóide, diabetes mellitus, gota e pacientes hemodialisados. Na mão, pode estar associado a outras doenças, tais como a síndrome do túnel do carpo e doença de De Quervain.
Inicialmente o dedo em gatilho é tratado clinicamente, com terapia da mão, imobilização, mudança de hábitos ou infiltração. A infiltração promove alívio dos sintomas com duração variada, sendo de fácil aplicabilidade, simples, ambulatorial e de baixo custo. Caso haja falha do tratamento clínico, a cirurgia pode ser necessária para a liberação da polia. O tratamento cirúrgico é muito eficiente, mostrando, normalmente, resolução permanente.
O período pós-operatório é relativamente curto, permitindo o retorno às atividades em dias ou semanas, dependendo do dedo acometido, da gravidade da doença ou da técnica utilizada.
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